domingo, 30 de agosto de 2009

Sarney, “Pobre Menino Rico” parte I (O Início)










O presidente do Senado, José Sarney, o olho do furacão de escândalos mais recentes no Senado Federal, é apenas mais um multimilionário, desses que encontramos aos montes em Brasília, na nossa tão respeitada capital do país.
A trajetória “camaliãonês” de Sarney, que já foi até presidente dessa nossa república, iniciou sua oligarquia política passando a perna no oligarca que foi seu padrinho, este oligarca já velho aliou-se novamente com ele (sarney) para permanecer no poder. Dai a fama de camaleão que (sarney) tem.
José Ribamar Ferreira de Araújo Costa nasceu na cidade de Pinheiro, Maranhão, em 24 de abril de 1930. Adotou o nome de Sarney em homenagem ao pai (como fazem os atores e atrizes de TV), Sarney de Araújo Costa. Formado em direito (legado que nunca assumiu em sua vida particular nem política) em 1954, ingressou na política como suplente do deputado federal pela UDN (União Democrática Nacional).
Foi eleito por dois mandatos como deputado federal (1958-1965) e, como um dos líderes do grupo progressista da UDN, defendia entre outras bandeiras, a reforma agrária (quase todos os parlamentares já levantaram essa bandeira, porque será?) no início dos anos 60. Em 1964, fez oposição ao golpe militar que depôs o presidente João Goulart. Com a instituição do bipartidarismo, em 1965, coligou-se ao partido governista, a Arena (Aliança Renovadora Nacional). Foi líder do governo Jânio Quadros na Câmara dos Deputados.
Governou o Maranhão (1966-1971) e cumpriu dois mandatos como senador (1971-1985), tornando-se um dos principais representantes políticos do regime militar.
Em 1979, após o fim do bipartidarismo, participou da fundação do PDS (Partido Democrático Social). Deixou o partido em 1984, por ser contrário à escolha de Paulo Maluf para disputar a eleição indireta à presidência da República (já havia nessa decisão uma vontade de encabeçar uma chapa única dentro do partido para ser o candidato a presidência abortada pelo popularismo de Maluf). Então, ingressou no PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) e foi indicado como vice-presidente na chapa de Tancredo Neves, pela Frente Liberal. Em virtude do falecimento de Tancredo, assumiu a presidência no dia 15 de abril de 1985.
Foi idealizador dos planos econômicos chamados de cruzado e de verão, fracassados pela má administração do seu governo.
O ápice da sua incompetência se deu em 1989, ano de eleições diretas para presidente da República, quando o país se encontrava extremamente agitado em virtude do caos na economia (não que o país fosse uma das oitavas maravilhas do mundo, mas ele conseguiu piorar bastante. Só o que melhorava era a conta bancária dos políticos, principalmente a do Senhor Sarney, que como ele mesmo diz: “história de vida política digna”) e centenas de greves de trabalhadores aconteceram em todo território nacional, atingindo inclusive os chamados setores essenciais, como o da assistência médica-hospitalar, o dos transportes coletivos e dos funcionários públicos, desestruturando de vez todo o país, mesmo com a base do seu governo sustentada por ACM, chamado “o braço forte” daquele governo.Após deixar a presidência, em 1990, Sarney continuou sua trajetória política como senador, agora pelo estado do Amapá. De 1995 a 1997 e de 2003 a 2005 foi presidente do Senado Federal, cargo que é cumulativo com o de presidente do Congresso Nacional.É, portanto o parlamentar mais antigo em atividade (quanto dinheiro já ganhou e ainda ganha às nossas custas!).
Veja na nossa próxima reportagem, a parte II que relata um pouco (um pouco mesmo, diante de tantas coisas que não são divulgadas e que se encontram trancafiadas em secretos atos) dessa extraordinária e incalculável soma adquirida pelo Senador Sarney em sua vida política. Sabemos que ele Não é o único a possuir posses através da política, mas resolvi botá-lo em evidência para que possamos entender melhor como os iguais a ele se fazem da política e fazer com que saibamos o quanto somos ricos. Não perca! È incrível o
que ele possui com o nosso dinheiro!


Artigo publicado na coluna da autora no Portal de notícia "A fonte é notícia"

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