domingo, 30 de agosto de 2009

É uma Questão de Democracia

O crescimento político do prefeito de João Pessoa tem incomodado bastante os militantes opositores que chegam a exclamar “Criamos um monstro!” pelo fato de não terem prioridade na execução das suas causas particulares, mas a maioria da população a que se destina a administração de um governo anda dizendo a todo instante “Temos um dos nossos!”.
Em alguns “jornais”, essas causas pessoais são lembradas num formato disfarçado de depoimento e descontentamento de uma classe. O assunto mais explorado recentemente na mídia paraibana, o dos bares da orla do Bessa, que serviu de pano de fundo para um protesto isolado do bar Peixe Elétrico, que foi o “escolhido” por um jornalista para ser o porta-voz dessa ação talvez por ser o bar frequentado por ele, ou por ser sua dona uma amiga do autor da crônica, mas o que vale é que foram expostas as perspectivas da classe. Será mesmo?
Hoje em dia se fala muito de SONHO DE DEMOCRACIA, mas ser democrático vai mais além que favorecer a minuria com o intuito de favorecer os seus. Há uma democracia sendo exercida pelo povo de João Pessoa quando é ele quem tem o poder de decidir a direção do seu futuro, como é feito no Orçamento Democrático. SONHO DE DEMOCRACIA é a viabilidade quanto ao acesso à saúde, realidade organizada nos novos postos do PSF da cidade, deixando o serviço mais próximo da sociedade que realmente precisa sem que haja um deslocamento para hospitais distantes.
É fácil, para os que têm o dom da palavra e os que podem pagar um plano de saúde falar de democracia, quando não sentem na pele a falta que ela faz dentro de um serviço público em outras gestões sucateado, mas que tenta reagir com um novo vigor, um vigor mais humano, vigor que muitos desconhecem por nunca terem precisado como única opção, visitar um hospital ou centro de saúde público deveria ser requisito para todos os profissionais e políticos. Uma única visita á um hospital faz qualquer pessoa adquirir respeito e humanidade em qualquer área de trabalho.
Sentir-se injustiçado vai além de preservar uma empresa de um poderoso filho da terra, porque quando se fala em injustiça deve-se ter incutido na cabeça um pensamento de bem comum, um querer fazer a diferença para todos.
Entristece-me perceber a realidade dos fatos que envolvem quem pode ajudar a mudar a raiz da árvore para dar novos frutos, mas só está realmente preocupado em permanecer com as folhas para continuar a ser a fonte da sua respiração.
Vamos deixar de lado o que nos interessa para aliar forças numa batalha que realmente requer solidez, ajudando a resolver esse impasse entre a classe dos donos de bares e a Prefeitura, para que só assim, possamos amanhã noticiar a tão usada e explorada nos artigos, DEMOCRACIA.

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